Aos meus verdadeiros amigos, votos de um ano de 2011 muito Feliz, com saúde, boa disposição e algum dinheirinho também.
Aos que me atiraram pedras cegamente, faço votos que em 2011, de uma vez por todas levantem a cabeça e me olhem de frente.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Festival de Outono - Encerramento
Baixou o pano do Festival de Outono, no dia 17 de Dezembro, data de elevação a vila, da localidade de Verride. Esta iniciativa foi elogiada pela vereadora da cultura e pelo presidente da junta de freguesia.
Numa noite gélida, actuaram no Centro Cultural, o rancho infantil muito desfalcado, uma orquestra da filarmónica e um trio de jovens músicos "Músicos da Terra", para uma plateia reduzida.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Exposição de "Antiguidades e outras Curiosidades"
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Obesidade Mental - Andrew Oitke
O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.
«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola. «Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate. Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de
reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações
humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que éque ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandela é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras. «Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Páginas Encenadas - Festival de Outono
O CITEC, (Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho), apresentou no Centro Cultural de Verride, o seu mais recente projecto teatral, com textos de Horold Pinter.
"O Amante", com encenação de Deolindo Pessoa e interpretação de Carlos Cunha e Joana Macias e "Victoria Station", encenação de Pedro Carraca e interpretação de José Cação e Nuno Castilho.
O publico verridense, não apareceu, está de costas voltadas para estas iniciativas, sem justificação.
Apesar disso, fica registado mais uma excelente iniciativa do Centro Cultural de Verride
Esteve presente o Director Regional da Cultura e a vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Só visto!!!
A imagem mostra uma viatura ligeira num local assinalado de parqueamento de ambulâncias!! Quando a condutora estava a estacionar, alertei-a para o facto, tendo respondido que não se demorava. Hora e meia depois o carro ainda lá estava.
Este comportamento, revela desrespeito por todos aqueles que necessitam daquele local para estacionar as ambulâncias, pelos utentes desses veículos e acima de tudo um desrespeito por todos nós. O hospital até tem um parque de estacionamento com muitos lugares disponíveis. Infelizmente exemplos destes são inúmeros, basta ir a um Centro Comercial e ver os lugares destinados a pessoas com deficiência, ocupados por viaturas cujos condutores devem ter deficiência é na consciência.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
"Piolhos e actores", estiveram no Centro Cultural de Verride
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Opinião sobre a situação do país, vale a pena ouvir até ao fim
Frei Fernando Ventura na SIC NOTÍCIAS
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Máquina converte plástico em petroleo
Uma solução para minorar os efeitos da poluição, criada no Japão.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Etar em construção
Horas e horas à espera de consulta médica...
Em Verride só há consultas médicas uma vez por semana. Às segundas e por vezes às quintas feiras, dos utentes que necessitam de uma consulta passam horas (manhãs inteiras) sentados à porta do posto médico. Depois do encerramento da escola primária, a falta de médico é mais um contributo para a desertificação e abandono desta terra.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
Josefa. a bombeira
"Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude.
Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas."
Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos.
Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das "Josefas que são o sal da nossa terra?"
Por FERREIRA FERNANDES, Diário de Notícias
Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas."
Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos.
Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das "Josefas que são o sal da nossa terra?"
Por FERREIRA FERNANDES, Diário de Notícias
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Parem de sujar a rua com cócó de cão
Assim que começa a escurecer, esta rua fica concorrida. Pode ver-se cães excitados a puxar os seus donos e após a sua passagem, as consequências ficam visíveis no chão, cócó de cão a rodos. Ultimamente alguém até deve ter aproveitado para aparar o pelo ao animal ou animais, tal a quantidade de pelo espalhado pela rua. Já só falta tosquiarem ovelhas ou caparem porcos ou gatos na via pública.
É indecente!! Custa assim tanto aos donos dos animais limparem a porcaria que fazem na via pública??
É indecente!! Custa assim tanto aos donos dos animais limparem a porcaria que fazem na via pública??
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A Saude Mental dos Portugueses
A saúde mental dos portugueses
Por Pedro Afonso
Público, 2010-06-21
Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas
Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.
Médico psiquiatra
Por Pedro Afonso
Público, 2010-06-21
Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas
Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.
Médico psiquiatra
sábado, 31 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Para pensar...
"O que me preocupa, não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons."
MARTIN LUTHER KING
MARTIN LUTHER KING
quarta-feira, 14 de julho de 2010
WC Canino - falta de civismo
A Rua Filarmónica União Verridense, tornou-se numa rua muito apetecível para passear os cães. Por consequência tornou-se num WC canino ao ar livre, especialmente junto ao muro da igreja e do centro de dia onde se acumula uma grande quantidade de dejectos. Os cães aliviam-se, naturalmente e os seus donos olham para o lado, com naturalidade, esquecendo-se que são responsáveis pela sujidade causada pelos seus animais. Ao longo da rua os cócós, misturam-se com a brita das obras do saneamento, mas junto ao portão da igreja, nem as obras conseguem disfarçar a porcaria, tal é a quantidade de cócos depositados na via pública.
Todos sabemos que os animais fazem as suas necessidades onde lhes apetece e cabe aos seus donos ou quem os leva a passear limpar o que os animais sujam.
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Viva a Espanha
A selecção espanhola de futebol, foi uma justa vencedora do Campeonato Mundial de Futebol, que a Africa do Sul, organizou.
Numa competição exigente em termos físicos e psicológicos, a selecção espanhola mostrou que é um conjunto bem organizado, com excelentes jogadores e com alguma sorte à mistura, conseguiu o seu primeiro título mundial.
Parabéns à selecção espanhola.
Numa competição exigente em termos físicos e psicológicos, a selecção espanhola mostrou que é um conjunto bem organizado, com excelentes jogadores e com alguma sorte à mistura, conseguiu o seu primeiro título mundial.
Parabéns à selecção espanhola.
domingo, 30 de maio de 2010
Convívio com pedal - Outeiro da Moura
O Centro Cultural de Verride, organizou um convívio no Outeiro da Moura, mas lá chegar, só de bicicleta.
Vejam o vídeo!!
Vejam o vídeo!!
sábado, 22 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Novo Jardim
Depois de já estar concluído desde Janeiro, sensivelmente, foi inaugurado o novo jardim, no dia 25 de Abril pelo sr. Presidente da Assembleia Municipal, o sr Presidente da Câmara, vereadores, presidentes de junta, filarmónica de Verride e alguns populares.
Não havia muita gente, porque na realidade em Verride somos cada vez menos, mas mesmo assim a moldura humana estava composta.
Logo a seguir aos discursos discursos e da cerimónia de inauguração, propriamente dita, toda a gente foi convidada pelo presidente da junta, para ir confraternizar.
Depois das entidades se dirigirem para a antiga escola, antiga porque vamos ficar sem escola e sem crianças e cada vez seremos menos em Verride, começou a ironia humorística popular verridense, onde se podia escutar entre outras lamurias, que o novo jardim mais parece uma calçada do que um jardim, lamentando-se também o facto de não haver flores, nos canteiros.
Também foi notada a dificuldade em formar a banda, uma vez que o novo candeeiro, no centro da praceta estorvou um bocadinho. Se não houvesse candeeiro, aquele espaço era mais bem aproveitado.
Mas o dito candeeiro, dizem que foi carote, até tem uma certa beleza e fica bem, mas acho que estorva um pouco. Devia ter sido optado por outra solução mais prática e se calhar mais barata.
Mas no geral, o espaço está mais aberto, com mais luz, pese embora o saudosismo do antigo jardim.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O desejado saneamento básico
As ruas de Verride estão viradas do avesso. As obras do saneamento básico avançam em bom ritmo. Tendo em conta o transtorno que este tipo de infraestrutura causa às pessoas, lama e muito pó pelo ar, por exemplo, espera-se que as obras não ultrapassem os prazos estabelecidos e que dentro em breve as pessoas de Verride, possam ter melhor qualidade de vida.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um conto
O IDIOTA E A MOEDA
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quem eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se fores ganancioso, acabas por estragar a tua fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente.
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quem eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se fores ganancioso, acabas por estragar a tua fonte de rendimento.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Mais uma recordação de outros tempos
Excerto do Auto dos Pastores Brutos, mais conhecido pelo "Presépio", que esteve em cena no Centro Cultural de Verride, em Dezembro de 2003.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Tragédia Na Madeira
O mau tempo que ocorreu na Ilha da Madeira, recentemente, causou uma tragédia humanitária e destruição de infraestruturas. No entanto as consequências do mau tempo poderia ter sido minimizado se...
vejam o vídeo
vejam o vídeo
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Uma ideia para Verride!!
Os reformados da nossa terra, poderiam ocupar algum do seu tempo livre em actividades em prol da freguesia. Achei este exemplo magnífico e tão perto de nós.
Buarcos: Reformados fazem reparações gratuitas em escolas e espaços públicos na Figueira da Foz
08 de Fevereiro de 2010, 11:44
Um grupo de reformados de Buarcos, Figueira da Foz, faz pequenas reparações gratuitas em escolas, espaços públicos e em apoio a famílias carenciadas, um projecto de voluntariado promovido pela junta de freguesia.
Eleito presidente da junta nas últimas eleições autárquicas, José Esteves, 65 anos, antigo maquinista de embarcações de pesca longínqua, é o mentor da brigada voluntária, que ele próprio integra.
«Há uma grande vontade de colaborar com a população. Reformado não quer dizer acabado», sustenta o autarca.
Dois Franciscos, Moura e Santo Amaro, igualmente sexagenários, completam a equipa que, em dois meses de actividade, de segunda a sexta-feira, é já presença habitual nas escolas e espaços públicos de Buarcos.
Vidros partidos prontamente substituídos, reparação de quadros eléctricos, arranjo de instalações sanitárias, troca de lâmpadas ou fixação de balizas e outro equipamento desportivo, são exemplos de situações que, frisa o autarca, «dentro das possibilidades» o grupo de voluntários tenta resolver.
«É um trabalho magnífico, a título gracioso, voluntário. Têm sido realmente muito eficazes», comentou, à agência Lusa Pedro Mota Curto, director do agrupamento de escolas de Buarcos.
Francisco Moura foi pedreiro «até aos 20 anos», antes do serviço militar na Guiné, e, no regresso a casa, ingressou na celulose Celbi, onde esteve 32 anos, por entre caldeiras e maquinaria diversa e, mais tarde, numa empresa de construção civil.
Destaca as competências adquiridas ao longo da vida e não se vê, agora reformado, «a ficar parado». «Temos de ajudar quem precisa, o povo tem muitas necessidades», sublinha.
Já Francisco Santo Amaro, antigo maquinista marítimo, «uma vida no mar», advoga que outros reformados da freguesia deviam abraçar o voluntariado. «Há tanta gente que não faz nada, que anda a limpar os muros e os bancos com as calças… talvez pudessem dar uma tardezinha a isto. Um metia um prego ali, os pescadores arranjavam as redes das balizas», exemplifica.
«Aqui não há políticos. Todos juntos devíamos apoiar os nossos filhos e netos, isto é a nossa terra», acrescenta.
Francisco Moura e Francisco Santo Amaro baptizaram a equipa de «brigada do reumático», condição que o autarca José Esteves, no entanto, rejeita, com uma gargalhada: «Não são nada reumáticos, são activos, têm muita força. Assim todos os jovens lhes seguissem o exemplo».
SAPO/Lusa
Buarcos: Reformados fazem reparações gratuitas em escolas e espaços públicos na Figueira da Foz
08 de Fevereiro de 2010, 11:44
Um grupo de reformados de Buarcos, Figueira da Foz, faz pequenas reparações gratuitas em escolas, espaços públicos e em apoio a famílias carenciadas, um projecto de voluntariado promovido pela junta de freguesia.
Eleito presidente da junta nas últimas eleições autárquicas, José Esteves, 65 anos, antigo maquinista de embarcações de pesca longínqua, é o mentor da brigada voluntária, que ele próprio integra.
«Há uma grande vontade de colaborar com a população. Reformado não quer dizer acabado», sustenta o autarca.
Dois Franciscos, Moura e Santo Amaro, igualmente sexagenários, completam a equipa que, em dois meses de actividade, de segunda a sexta-feira, é já presença habitual nas escolas e espaços públicos de Buarcos.
Vidros partidos prontamente substituídos, reparação de quadros eléctricos, arranjo de instalações sanitárias, troca de lâmpadas ou fixação de balizas e outro equipamento desportivo, são exemplos de situações que, frisa o autarca, «dentro das possibilidades» o grupo de voluntários tenta resolver.
«É um trabalho magnífico, a título gracioso, voluntário. Têm sido realmente muito eficazes», comentou, à agência Lusa Pedro Mota Curto, director do agrupamento de escolas de Buarcos.
Francisco Moura foi pedreiro «até aos 20 anos», antes do serviço militar na Guiné, e, no regresso a casa, ingressou na celulose Celbi, onde esteve 32 anos, por entre caldeiras e maquinaria diversa e, mais tarde, numa empresa de construção civil.
Destaca as competências adquiridas ao longo da vida e não se vê, agora reformado, «a ficar parado». «Temos de ajudar quem precisa, o povo tem muitas necessidades», sublinha.
Já Francisco Santo Amaro, antigo maquinista marítimo, «uma vida no mar», advoga que outros reformados da freguesia deviam abraçar o voluntariado. «Há tanta gente que não faz nada, que anda a limpar os muros e os bancos com as calças… talvez pudessem dar uma tardezinha a isto. Um metia um prego ali, os pescadores arranjavam as redes das balizas», exemplifica.
«Aqui não há políticos. Todos juntos devíamos apoiar os nossos filhos e netos, isto é a nossa terra», acrescenta.
Francisco Moura e Francisco Santo Amaro baptizaram a equipa de «brigada do reumático», condição que o autarca José Esteves, no entanto, rejeita, com uma gargalhada: «Não são nada reumáticos, são activos, têm muita força. Assim todos os jovens lhes seguissem o exemplo».
SAPO/Lusa
sábado, 23 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Feliz 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)