domingo, 30 de novembro de 2008

Toino U, o bigodes




Toino U, para os da terra, Graça para os de fora, deixou de pertencer ao mundo dos vivos. Será lembrado como musico filarmónico. Tocou muitos anos. Foi trompetista (tinha aquela característica de dizer que "sim" com a cabeça quando tocava, era o vibrato), mas nos finais da decada de 70 e 80, foi o tuba de referência da Filarmónica União Verridense, tendo sido por alguns anos o contra-mestre da banda. Como baixista dava segurança. Foi muitas vezes convidado para tocar em diversas bandas filarmónicas. Obviamente tinha defeitos, por vezes esquecia-se dos ensaios e até dos serviços. Tinham que o ir chamar a casa e depois lá aparecia de chinelos a dizer que ainda não tinha ceado. Foi dominado pela bebida mas conseguiu curar-se. No convívio acompanhava os amigos e chegava a beber 6, 7 garrafas de água do "escravelho" (carvalhelhos), seguidas.
Problemas, esquisitices misturados com orgulhos ( o costume em Verride), levou-o a abandonar a AFUV, mas continuou a tocar com outras bandas. Tocou na banda do Alqueidão até a doença o apoquentar.
Fumador compulsivo, gostava de dar umas voltas de bicicleta. Pelo Carnaval, quem tentasse por um "badalo" à sua porta tinha de estar preparado para correr muito e depressa.
Começam a abandonar-nos a geração de ouro dos anos 60, 70 e 80 da Filarmónica de Verride.
Paz à sua alma.

domingo, 16 de novembro de 2008

Colóquio


Domingo, 15 de Novembro, dia solarengo. Hoje houve magusto, castanhas assadas, vinho tinto, convívio etc.
Ontem houve colóquio. Mais um evento da comissão para as comemorações dos 200 anos da Associação Filarmónica União Verridense. Desta vez foi uma co-organização com a Direcção Regional da Cultura, Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e Junta de Freguesia de Verride.
Foi um acontecimento inédito, cá na terra. Só estive presente na segunda parte e gostei do que ouvi. Para quem está ligado ao associativismo e ao movimento filarmónica em especial, saiu do auditório mais bem informado e esclarecido. Não vou tecer comentários sobre os assuntos mas muito do que disseram os oradores vai de encontro ao meu pensamento e às minhas ideias sobre a forma de gestão de uma associação, quer na vertente administrativa, quer na vertente educacional e musical.
Nem tudo correu bem. A plateia esteve muito despida de elementos ligados ao movimento associativo. É frequente esta falta de adesão de quem tem responsabilidades em associações.
Ficou uma excelente imagem da AFUV e do seu auditório.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

São Martinho


Hoje é dia de São Martinho. Tradicionalmente hoje deveria estar um dia de sol porque estariamos no verão de São Martinho. Tradicionalmente hoje é o dia de se provar a água pé.Tradicionalmente hoje é dia de comer castanhas assadas e tradionalmente é um dia de algum execsso, tudo por causa do santo. É nestas alturas que me lembro do "Único", fazia uma jeropiga de se lhe tirar o chapeu. Velhos tempos...No fim do ensaio da música, Manel Pais e Zé Coutinho, saxofone tenor; João Taipum, na caixa; Tonito Rijo, clarinete; Eugénio Machado, trompete; Eugénio Sapateiro, soprano e Esquim Maduro, bombo faziam a festa na tasca do "Único".

As tradições já tiveram melhores dias. Hoje esteve um dia de chuva e o vinho novo, cada vez mais escasso por estas bandas de Verride, já foi provado. As castanhas estão caríssimas...e a tasca do "único", já passou à história.

domingo, 9 de novembro de 2008

O-Barí-tono - Apresentação


Saxofone barítono é um dos sete tamanhos de saxofone concebidos por Adolphe Sax. É o terceiro na ordem do mais grave (saxofone contrabaixo) ao mais agudo (saxofone sopranino). É um instrumento transpositor de afinação em Mi Bemol. É muito encontrado em diversas formações de grupo, bandas filarmónicas, grupos de jazz, em conjuntos de câmara ou grandes grupos instrumentais. O seu timbre é potente e dotado forte particularidade.


É um instumento um pouco estranho e não é fácil de transportar. Até aos anos 80, a Filarmónica de Verride, tinha um sax barítono em uso, tocado por um músico já falecido e conhecido por Aníbal Sílva(Serodio). Por ser muito caro ou por não ter muitos discipulos, nunca mais ninguém tocou aquele instrumento. Por vezes surgem modas e gostos e pode ser que numa dessas tendências este instumento surja novamente nas fileiras da banda Filarmónica União Verridense.